Quando eu era velejador, todos os desvios de rumo eram sempre monitorados e corrigidos continuamente. Na verdade eu corria regatas em veleiros, local onde estes pequenos desvios podiam representar...
a vitória. Ou não.
Ao fazermos nossas manobras, ao girar o timão do barco, o mesmo tende a rodar na direção que lhe comandamos. E seguir girando se nada fizermos. A bem da verdade, sempre passávamos um pouco do alinhamento do novo rumo para poder mais facilmente ajustar as velas na nova posição perdendo o mínimo possível de velocidade, então o timão era trazido para o centro buscando ajustar o barco no rumo.
E quem ganha a regata? Acaba que podemos dizer que ganha, que chega à vitória, aquele barco que errar menos. Entenda aqui errar como resultados passageiros para fora do ideal. Desta forma, buscávamos fazer as manobras de forma rápida, ensaiada, para que estes pequenos desvios de rumo fossem mínimos. (claro que uma regata tem uma infinidade mais de fatores que concorrem para a vitória).
O que queremos aqui fazer é uma analogia com nosso dia-a-dia. Com nossas tentativas de melhorar nossa vida e com os pequenos resultados 'fora de rumo' que colhemos. Cada um desses resultados não desejados, fazem parte do caminho (são mais algumas daquelas respostas para a pergunta que não fizemos) e não são definitivos na sua vida. São sempre resultados passageiros. E por vezes necessários.
Veja novamanete o exemplo do veleiro. A manobra era levada além do necessário se considerássemos o rumo pretendido, mas isto facilitava as manobras e ajustes das velas para que a velocidade não fosse perdida. Perde-se um pouquinho num lado que compensa o ganho de outro.
E assim é na vida. Os pequenos desvios de rumo em que podemos incorrer, propositais ou não, não são definitivos e podem ser rapidamente corrigidos. O resultado que vamos colher não será maculado por estes pequenos desvios que fazem parte do caminho.
É quase como considerar subir uma montanha muito íngrime. Se a estrada não for feita com zigue-zague, não conseguiremos subir. Em linha reta seria muito mais curto o caminho. Ocorre que em zigue-zague perdemos em distância e chegamos ao topo, ao passo que em linha reta ganharíamos em distância, mas não chegaríamos ao objetivo.
O que Você pretende? O que Você deseja? Qual é sua Escolha? Se é chegar ao objetivo, relaxe quanto aos pequenos resultados indesejados do caminho. Eles não são definitivos.
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