Boas sensações que surgem

Na sequência do post de ontem, vamos falar sobre as boas sensações que surgem de forma inesperada. Claro que na esteira dessa, vêm as sensações ruins. Ambas nos dão boas informações, como falamos ontem, ou seja, ambas são importantes como fonte de informação para nossa orientação.


Quem já não teve esse tipo de sensação de algo bom ou ruim? Normalmente as pessoas relatam ter tido algum tipo de sensação ruim, do tipo: estar indo para algum lugar e sentir que não deve ir, ou que deve parar e esperar um pouco, ou que a entrevista que terá em instantes não será boa, ou simplesmente sente algo ruim sem identificar o que possa ser.

Mas há também, tenham a certeza disso, as boas sensações. E elas podem ser do tipo pressentimento de que algo vai dar certo, algo que você está prestes a fazer, ou a simples e ampla sensação de alegria e bem estar e positividade sem saber a origem. Estas são, sem dúvida alguma, sensações extremamente agradáveis. Você se torna mais confiante, neste momento, para tudo o que queira fazer. É aquela sensação de super poder, poder de fazer qualquer coisa que, nesta situação, será um sucesso.

E vou um pouco mais ainda, nas situações de sentir este tipo de sensação boa e ampla, a leveza que se sente e a visão geral de tudo se modifica de forma muito agradável. Leveza na forma de ter a impressão de que lhe tiraram algum peso das costas, de que tudo está andando tão bem que em nada você precisa interferir. A visão de tudo no sentido de que tudo fica mais claro, mais nítido, as cores mais vivas. Como se os olhos passassem a ver mais do que já viam. Como se seus olhos se abrissem como nunca tivessem abertos. As cores e suas matizes ficam mais nítidas. É sensacional!

Bom, que ocorre então. Nas situações de sensações boas, eu apenas curto a ocasião, o momento, a sensação, a plenitude. Não saio fazendo nada, pois sei que tudo está acontecendo de forma plena. Ou seja, tudo o que eu deveria ter feito, já o fiz de fato. E foi em pensamentos e intenções.

No caso de sensações ruins é que temos de prestar atenção. O que estamos fazendo ou estamos prestes a fazer? Ou ainda, mais importante talvez, no que estamos ou estávamos pensando quando a sensação apareceu? Minha impressão a respeito, e isto é só minha impressão, é que estávamos produzindo ou criando no sentido contrário do que queremos de fato e a sensação deriva do fato de termos invertido o que vinha ocorrendo. Algo como o seu desejo estar em vias de se realizar e, por sua concentração em coisas contrárias, você ter, mesmo sem propósito, comunicado ao Universo que suspenda tal desejo. Você acabou de dizer ao garçom que vinha trazendo aquele prato tão delicioso e que Você estava há muito querendo saborear, para suspender o pedido e lhe trazer um pastel de ontem.

Por isso digo para avaliar no que estava pensando ou o que estava fazendo quando tal sensação apareceu. Voltando ao post de domingo, pense na possibilidade seguinte: Você vem trabalhando, criando algo para vender, por exemplo na internet - um infoproduto, e querendo seu sucesso com este produto. E por necessitar de alguma melhora em suas condições de trabalho, vai à internet buscar um software que necessita. Como ele é caro, encontra uma versão pirateada e começa a baixá-la para seu computador. E daí surge a sensação ruim. Que ela lhe estará dizendo?

Então, este foi um exemplo forte para esclarecer. Se estamos na contra-mão da forma que queremos que as coisas aconteçam para nós, é muito provável que surjam estes alertas na forma de sensação ruim. E eles são ótimos. Lhe dão tempo de avaliar o que está indevidamente fazendo ou pensando.

Aproveite a plenitude de uma sensação boa. Curta todas as sensações que vem junto. Não saia fazendo nada, por vezes aproveitar e deleitar-se com o bom e puro vale mais que muitos atos. Aliás, pode que tal sensação tenha sido oferecida apenas para você aproveitar mesmo.

Quanto à sensação ruim, aproveite-a da melhor maneira, esmiuçando tudo em que está pensando, em que está concentrado, o que está fazendo, buscando encontrar alguma contradição no seu fazer em relação ao seu querer. É o mais forte alerta de que Você deve estar criando o que não quer ou impedindo algo que deseja e que estava a caminho.

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