A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

28 outubro, 2010

Como mudar para melhor

Como mudar para melhor? Esta é uma questão que suscita dúvidas e questionamentos. Afinal um hábito para ser mudado leva tempo. E o próprio hábito nos faz constantemente tender a voltar a ele. E se voltamos, falhamos na mudança. Há uma forma de fazer isto, que pode parecer dura, radical, mas parece a melhor maneira quando outras tentativas leves não funcionaram.



Vamos abordar a questão da inércia de comportamento. O deixar-se levar ou deixar que sua vida seja levada por outros. Como falamos no post Optar por maneiras de pensar favoráveis à sua felicidade: "Assim como aquelas pessoas, que são a maioria, que chegam em casa e ligam a TV. Não importa quem mais esteja em casa ou o que irão fazer, a TV sempre está ligada. E ligada, está constantemente despejando um monte de lixo em seu ambiente, em seus ouvidos." Vejam, este hábito deteriora a capacidade de discernimento, vai minando o pensar próprio, pois a pessoa vai se envolvendo numa série de informações que lhe atingem a mente com ela, a pessoa, desprevenida, distraída. E falamos ainda: "... que são a maioria...". Agora vamos comparar isto à situação econômica da maioria das pessoas: dificuldades, mês maior que o salário, idéia de que tem de depender de um salário para viver, depender do governo para ter saúde, etc. As duas maiorias são equivalentes, parece. E isto induz a pensar que há uma motivação para a situação e que esta motivação pode estar ligado ao comportamento.


Então, como mudamos comportamentos desagradáveis? Ou que sabemos ou aprendemos que podem estar nos prejudicando? Há a forma clássica indicada por muitos. Muda-se o hábito aos poucos, firma-se nesta nova forma durante um tempo (21 dias é o dito) para que o novo hábito seja sedimentado. Depois, muda-se mais um pouco este padrão e assim por diante. Até que se cheguemos na situação que queremos.

Mas se durante a sedimentação do novo hábito, durante os 21 dias, corremos constantemente o risco de ceder à tentação, tipo quando estamos tentando mudar hábitos alimentares para corrigir o defeito da balança, sempre há o dia do "vou comer uma banana split, mas é só hoje". E foi-se o regime... Se este risco é grande, imaginemos o quanto ficaria difícil mudar aos poucos nossos hábitos.

Pois eu utilizo um método radical quando tenho de mudar comportamentos. Dura até, como disse antes. E já a utilizei diversas vezes. Claro que há mudanças leves que consigo gerir numa boa. Mas as mais difíceis, entro de sola. E como é isso? Vou confessar aqui que já fui fumante. Isto faz mais de alguns anos... tá bom, muitos anos. E todos sabem o quanto é difícil par um fumante deixar o cigarro. Ir parando, diminuindo. Fumar só socialmente, sé nas festas. E nunca se consegue deixar. Minha solução foi a seguinte: decidi que tinha de parar. Ou melhor, me vi como um idiota fumando logo cedo pela manhã e tossindo como um doente. E concluí que aquele comportamento deveria ser realmente próprio de um doente. Mas eu não quero ser um doente... Belo dia, um domingo, levantei, fiz um lanche e saí para rua para acender um cigarro. E fiquei com ele na mão apagado. Naquele momento decidi que seria assim. Nunca mais e pronto! E foi.

E isto se pode fazer com muitos hábitos. O de ligar a TV, ouvir programas de rádio tendenciosos, ler revistas podres e outros quetais, que são tão ruins ou piores que o cigarro ou do que estar acima do peso, devem ser tratados assim. Experimente! Ah, mas é difícil, quando vejo já liguei a TV. Bom, outra forma então, leve-a para o concerto e nunca mais a busque. Ou tire a antena (e suma com ela) e a use somente para assistir filmes, musicais, etc.

Bom, há formas, diversas. O que importa na verdade e é o objetivo deste post: não deixe sua vida ser levada pelos outros. Assuma a direção! Assuma que é sua vida! Viva-a com consciência!

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