A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

02 novembro, 2009

Nossas Escolhas

O dia de hoje, 2 de novembro, é reservado para relembrarmos os nossos seres mais queridos e que já não estão ao nosso lado. Pelo menos da forma a que sempre estivemos acostumados, podendo trocar idéias, olhares, abraços....


É isto o que nos incomoda na verdade, não estarmos mais próximos, temos um silêncio imenso nos separando. Não temos certeza do que é a morte, sabemos que representa um afastamento. Não temos a certeza de uma continuidade, sabemos que é inevitável.

E como estamos nos preparando para chegar lá? E quando cada um de nós vai chegar neste ponto? E o que eu quero poder ter deixado quando partir? E para que deixar alguma coisa?



Vamos começar com o imenso silêncio que nos separa. Esta é uma visão muito comum, a de que o silêncio separa. Na verdade a maioria de nós não consegue viver em silêncio, não consegue se aquietar. E dessa forma só ouve pelas vias normais, pelas vias a que está acostumado. Na verdade, ao aquietar-se e curtir o silêncio nós passamos a aprender um novo tipo de comunicação. Uma comunicação que não necessita de palavras ou ruídos. Experimente! Comece a reservar um momento de seu dia para ficar em silêncio e viver absolutamente o presente. Só isto. E comece a ouvir não com seus ouvidos. Ouça com o coração, com a alma.

E a continuidade? Há ou não? Conheço pessoas que falam que a vida termina no dia da passagem (morte) e nada há além disso. Outros dizem que estamos aqui cumprindo um carma, depois partiremos e retornaremos novamente para corrigir erros. Há ainda a idéia da vida eterna: depois da morte vivemos uma vida eterna...e pronto. Eu creio que somos perenes, eternos, não importando a forma em que estamos. Hoje estamos encarnados, estamos na forma física. Num momento deixaremos esta forma e seguiremos numa outra.

E como estamos nos preparando para chegar lá? Lá é o ponto de passagem, o ponto final, a morte. E aqui cabe falarmos de Nossas Escolhas. Nossa vida e os nossos caminhos são diretamente formatados pelas escolhas que fazemos. A cada vez que escolhemos um caminho, damos forma ao nosso futuro. E ao que vamos colher.

Nossos dias estão contados por nós. A cada Escolha apontamos nossas vontades, nossos quereres. E a cada ação que praticamos estamos confirmando ou não o que pensamos querer, as Nossas Escolhas. Um exemplo simples, embora desagradável, pode ser dado baseado naquelas pessoas que querem viver bem, longamente e com saúde. É isto que escolhem e é assim que querem colher os resultados. Porém tem hábitos não condizentes com este querer: fumam, bebem em demasia, não se exercitam, etc. E isto não confirma suas escolhas, é contraditório. Nossas Escolhas tem poder e força, porém nossos atos devem estar alinhados com elas.

E quando vamos alcançar este ponto já está dito no momento em que alinhamos nossas escolhas com nossos atos. As Escolhas dizem de nossa longevidade, do que queremos, os atos confirmam, o Universo responde a tudo. Não? Não temos esta capacidade? Não temos a capacidade de escolher quando partiremos? Mas Você concorda que uma pessoa que tem uma meta ou objetivo muito forte consegue cumpri-lo antes de partir. Já ouviu relatos assim, suponho.

Se não ouviu, segue um exemplo: lá para o final dos anos 70 o Reitor de uma Universidade do Sul do Brasil foi alertado por seu médico que passasse a tomar mais cuidados com a saúde, pois já estava num estado não confiável. Este respondeu: antes de morrer, ainda tenho que construir o prédio central da Universidade. Passaram-se três anos.

Findo isto, foi perguntado se se sentia realizado ao que respondeu: ainda não, quero construir o hospital desta Universidade e instituir o curso de Medicina. E daí se passaram muitos anos. Ao inaugurar tais obras, foi novamente indagado sobre suas realizações e ele respondeu: fiz tudo o que queria, já estou com minha vida ganha. Durou pouco tempo após isto. Fez suas Escolhas, alcançou-as e fez a última escolha desta etapa da vida.

O que deixar e para que deixar? Isto é uma resposta de carater privado. Cada um tem seus motivos, suas razões. Pode ser deixar um belo jardim florido para seus netos. Pode ser deixar uma cidade para o mundo. Um legado de conhecimento para os seus. Instrução e educação para seus filhos. A certeza de ter vivido plenamente. A alegria de ter colhido o que semeou e de ter semeado o melhor ao longo de seus dias.

Quem semeia com sabedoria, se alegra com seus frutos, chega a seu momento de passagem em paz. Segue compartilhando sua vida com os seus, agora de outra forma, não mais com sons e ruídos. Agora com a alma, com amor. Feche os olhos, silencie e sinta... e escute...

O Segredoda Vida Feliz
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