A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

07 maio, 2010

Nossos relacionamentos pessoais íntimos

E como aplicar estes conceitos nos nossos relacionamentos pessoais íntimos? Tipo como encontrar a pessoa certa para namorar ou casar? Vamos continuar com este tema dando seguimento ao que falamos nos dois posts sobre nossos realacionamentos. Falaremos da forma, quase sempre errada, com que lidamos com esta situação. E o quanto a tal paixão nos cega e colabora para que erremos em nossas avaliações e nossos sentimentos.



Há alguns dias, encontrei uma ex-colega de outros tempos (não tanto assim), e entabulamos o bate papo de colocar coisas em dia. Conversa vai, conversa vem, tive de lhe perguntar pelo amado, pessoa que havia conhecido pouco antes de nos afastarmos e por quem declarava ser o tudo que sempre havia procurado.


A resposta? - Dançou! Nada a ver. Igualzinho ao outro namorado que tive e que foi um porre! E a conversa foi desandando por este caminho. Resumo? Estava só novamente, depois de ter passado por alguns relacionamentos que, invariavelmente, eram sempre com a mesma pessoa. Não de f ato, claro. Apenas tais pessoas tinham sempre as mesmas características. E características que ela não gostava em alguém para ser seu namorado ou marido.


E, sabendo ela deste meu trabalho, pediu-me minha opinião. Disse-lhe apenas algo que escrevi no post de ontem: Enquanto nos mantivermos pensando em algo, agradável ou não, estamos emitindo ao Universo aquela vibração, a vibração daquela situação. Estamos dizendo que isto é o que desejo: "quero mais disso".

E, a cada vez que um namoro seu não resultava bom, ela saia da relação e ficava remoendo tudo de desagradável. Ficava concentrada em tudo que não havia gostado e que não queria em alguém. Adivinhem? Era justo o que ela enconrava novamente no próximo. Ou melhor, encontrava sempre um próximo que tivesse as mesmas características.

Esta forma apresentada podemos dizer, é a maneira que não deveríamos agir. Estás só? Pois começa a pensar que quer (se é que quer) encontrar alguém que seja de tal forma e que lhe retribua tal tipo de relação. Ou seja, uma pessoa agradável, que irradie simpatia, que seja bonita, bem resolvida, etc, etc, etc... Podes pensar em qualquer coisa. E começar a se ver vivendo uma vida com alguém e que esta vivência seja agradável, apaixonante. E daí é só esperar que o encontro vai acontecer.

E se Você se apaixonar no meio do caminho? Bom, a paixão é um momento, ou um espaço de tempo, que dura de um a dois ou três anos, onde temos nossas capacidades de percepção alteradas. E isso pode ser a paixão por uma pessoa, um trabalho, uma atividade esportiva. Não importa.

Vejamos: o quanto sabemos de que é habitual as pessoas iniciarem certos esportes com todo a afinco, toda a disposição, falar aos quatro ventos que é maravilhoso, muito bom para a saúde, etc, para um tempo depois, sem mais nem porquê, desligar-se, simplesmente? E alguns com as profissões que escolhe? E acaba trocando de tempo em tempo? Via de regra isto é fruto de se apaixonar por aquilo. Depois que o surto passa, despenca a realidade no colo e a pessoa se dá conta do equívoco.

O mesmo vale para o relacionamento com um parceiro, namorado, namorada. Durante a fase da paixão, há o risco de não vermos a outra pessoa como de fato ela é. Depois, com o tempo, as pequenas coisas começam a incomodar. Os hábitos do outro, passam a ser intoleráveis. Um pedregulho vira uma montanha.

E é durante esta fase da paixão que muitas uniões são consumadas. E o resultado sabemos bem. Ou a separação, ou a acomodação numa vida desagradável, mas que agrada aos outros. Quero dizer, muitos se acomodam em relações ruins para não ir contra os princípios da família, sociedade, igrejas, etc.

Vamos voltar ao nosso tema, vamos focar novamente. Para encontrar a pessoa ideal para conviver, a pessoa que seja a tal alma gêmea, devemos estar abertos à ela. Somente à ela. E isso nós fazemos nos preparando mentalmente para encontrá-la. Nos vendo numa convivência feliz, andando com alguém que dê real satisfação da andar de mãos dadas, sentindo que a pessoa com as características que nos são agradáveis existe e está próxima ou a caminho de nos encontrar. Fé! Não esqueçamos disso.

E reconhecer? Bom, se não houver a tal paixão que cega nossa percepção, sentiremos que encontramos alguém com quem podemos e queremos envelhecer. Imaginar isto e sentir isto bom, é tudo. Ver alguém e poder dizer e se ver no futuro ainda feliz, ainda de mãos dadas, é o indicativo.

Pessoalmente, posso dizer que passei pela fase errada repetindo relacionametnos errados. Mas, como em outras áreas de minha vida, eu sempre pensava "a vida não pode ser só isso, tem de ser melhor!" E mudei meu enfoque numa certa ocasião. Quando dei por mim estava ansiando não encontrar ninguém! Não redundante, assim mesmo. Foi o momento de parar para arrumar a casa, passar por uma restauração de meus valores, pensamentos, crenças. Demorou algo, não tanto que beirasse o insuportável.

Certo dia me vi envolvido por boas sensações de ter um relacionamento feliz. Só isso, senti boas sensações a respeito do tema. Não demorou muito, a apartir daí, encontramo-nos. Morando em estados diferentes, kilômetros de distância. Mas ao nos conhecermos, falarmos, sem lampejos de estrelas faiscando nem comichões em lugar algum, sentimos ou percebemos o quanto quereríamos dividir nosso tempo. Desta data já se passaram quase 8 anos. Mudamos ambos de cidade, escolhemos um lugar para fazer nossa família, temos uma filha, construímos uma casa. E têm sido tempos maravilhosos!

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