A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

07 janeiro, 2010

Mudando Crenças 3

Vamos seguir com nosso tema sobre as possibilidades de mudarmos nossas Crenças.  Terminamos ontem falando sobre os motivos para nos mantermos, por vezes, em situações ruíns ou, ao menos, bem inferiores em qualidade ao que poderíamos, por que nos parece mais confortável assim.
O que queremos dizer aqui, com conforto, é a...

... dificuldade de enfrentar opiniões e valores instituídos.



Senão vejamos: em quantas ocasiões nos vemos, ou vemos conhecidos nossos, em situações que são claramente desfavoráveis e não existe ação alguma para mudar? Você, por certo, conhece alguém que vive num mundinho fechado, com dificuldades em casa, e também nada faz para sair disto, não é mesmo? E aquele colega de trabalho que está sempre se queixando de sua esposa e, no entanto, segue sua vida sem nada mais fazer, a não ser queixar-se?

E o que faz com que isto aconteça? Somos masoquistas? Alguns até podem ser, mas não todos nós!

A questão parece passar pela dificuldade que temos, alguns, em questionar o que nos foi apresentado como bom, como certo, como válido. Ou, ainda, a dificuldade de encarar fatos e situações pois estes podem desencadear atitudes que vão contra o modo de ação que aprendemos como certo.

Eu, desde pequeno, sempre ouvi minha mãe falando da necessidade de se ter um emprego. Tudo, absolutamente tudo não é tão bom quanto um emprego. Ser empresário? Autônomo? Freelancer? Loucura! "Tens que ter um emprego. Ah, e um emprego público é melhor ainda, garantido, com assistência médica." Cresci com esta idéia sendo paulatinamente incutida na cabeça e, a todo dia, vinha exemplos de 'aventureiros' que se deram mal por não quererem um emprego.

Muito embora eu sempre ficasse na dúvida quanto aquilo, afinal eu observava que havia grandes empresários, ricos, bem sucedidos, e não eram empregados de ninguém. Mas mesmo tendo este foco, a idéia de ter um emprego começou a tomar conta aos poucos. E eis que me vi um dia fazendo um concurso para uma empresa pública. E entrei nesta empresa. Relutei muito antes de entrar e lutei contínuamente enquanto lá estive com a vontade de sair. Ou melhor, era uma luta da vontade de sair, ser livre, autônomo, com  a "necessidade de um emprego, da garantia".

Lutei e venci. Ouvi muitas críticas e que não foram só de minha mãe. Meus irmãos, ainda hoje, me tem como desajuizado, irresponsável: "onde já se viu, com um empregão daquele e largou?".

E é sobre este embate que se acaba tendo 'com o que nos foi ensinado' e com os 'valores dos outros' que temos de conviver. Temos de conviver, enfrentar a questão e seguir nossa vida, exercer nossa liberdade!

Há outras formas de limitação que nos auto impomos. Na verdade, são derivadas da primeira. São as limitações que criamos para nao entrarmos em choque, não termos de contestar. Daí vamos levando.

Há, também, as questões religiosas. Estas são muito fortes e, infelizmente, cada vez mais. Interessante que é algo que eu pensava que diminuiria com o tempo, com o esclarecimento, com mais informações disponíveis. Mas as pessoas estão cada vez mais dependentes de alguém que lhes diga o camihno.Ok, que lhes dite o caminho. E elas não só aceitam como elas querem isto!

Voltando, as questões que carregamos sobre este tema e que vêm deste nosso berço. Lembram daquela: "só os pobres entrarão no reino dos céus"? Querer dinheiro é pecado? A gula e a cobiça da mesma forma? Que monte de bobagens! E muitos de nós acreditaram. E há quem ainda acredite!

Pois então, uma pessoa criada desta forma, com estes valores sendo continuamente colocados em sua cabeça e, ainda, sofrendo ameaças de ir para o inferno, tem imensas dificuldades de ir contra estas idéias. Isso mesmo! Mesmo adulto, tempos depois. A coisa está de tal forma enraizada em sua mente inconsciente que a dificuldade é muito grande.

E o pior, se é que ainda tem, a dificuldade de se rebelar, de ir contra as pessoas, ou melhor, ir contra as idéias das pessoas que estão a sua volta, que lhe criaram, que lhe ensinaram tudo o que sabem? Como saber isso fosse de grande valor?!..

Essa dificuldade, esta imensa dificuldade de se mover para sair dos meandros desta trama, algo que o levaria a ir contra os seus, é que paralisa a muitos. E mais ainda, estamos todos envolvidos (ao menos os que seguem com estas mídias) pelos valores dos outros, os filtros dos outros.

Nosso mundo é visto não pelos nossos olhos, sem lente alguma. Vemos o mundo, se não contestarmos tudo isso de que falamos aqui, com lentes que distorcem a realidade. Vemos o mundo pelas lentes dos outros. Ou pelas lentes que nos colocaram frente aos olhos. Ou pelas lentes que aceitamos emprestadas ainda hoje.

O importante aqui é que, sejs de muito ou pouco tempo o fato é que ... " se esta chama ainda queima, é porque alguém a está alimentando. E temo que este alguém seja Você mesmo!".

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Para saber mais:

Deus, Universo e nossas Crenças

Sim, só Você faz suas Escolhas
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