A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

01 abril, 2010

Alegrar-se com as Escolhas

Devemos, todos, alegrarmo-nos com nossas escolhas, foi o que disse à minha mãe hoje pela manhã, enquanto falávamos da situação de alguns membros da família.



Hoje ela chegou de viagem vindo de Porto Alegre até Florianópolis, onde lhe apanhei para virmos para Porto Belo. Um viagem cansativa para alguns, mas não para ela com seus 90 anos. Tira, ainda, de letra.

Mas do que falávamos era sobre escolhas. E me contava pela manhã sobre a situação de alguns de seus filhos (meus irmãos) que não estariam vivendo seus melhores dias. As coisas estão ruins, a situação de suas vidas hoje não é o que queriam.

E eu lhe falava, avaliando a situação e o comportamento de cada um deles ao longo da vida, que mais poderiam eles querer colher sendo suas escolhas como foram?

Claro que acabamos discutindo e discorrendo sobre muitas e muitas coisas. Influências de alguns lados, culpa de cônjuge de outro, os filhos é que não estão agindo como eles queriam, etc.

Mas, insisti eu, o que foi que eles plantaram, afinal, ao longo da vida junto aos seus. Que exemplos deram, como agiam a cada problema ou transtorno havido. Agiam para resolver, encaravam as situações desagradáveis buscando eliminá-las ou se escondiam dos ditos problemas deixando-os se perpetuarem?

Claro que não a convenci, sei disso. Acho que nem esperava conseguir isto, na verdade. Mas que ficou com a dúvida a respeito, ah, isto ela ficou. Parece-me que, ao ouvir lamúrias de algum deles daqui por diante, não irá mais reagir com pena, coitadinho... Irá até, quem sabe, dizer-lhes que se alegra pelos resultados que eles conseguiram, pois afinal foi em busca deles que andaram durante suas vidas.

É, pensando bem, creio que ela não conseguirá dizer isto a nenhum deles, mas sei que concordou comigo. E o raciocínio é simples: se Você vê que uma pessoa age de certa forma e sabe que isto vai levá-la para uma situação desagradável, deve se alegrar com ela quando ela chegar neste ponto. Da mesma forma que Você se alegraria com a conquista de uma diplomação num curso superior, de alguém que, Você sabe, buscou com vontade, desejo e empenho aquilo. Este é um exemplo.

Mais outro? Encontrei certo dia aqui numa loja um rapaz visivelmente resultante de algum acidente. Soube que havia se acidentado de moto, perna quebrada (de muletas), curativo feio na cabeça, braços e mãos esfolados.

Fui até ele, pois o conhecia, e o cumprimentei pela conquista de seu objetivo. Todos ao entenderem o que eu disse reclamaram: que é isso? O cara tá todo quebrado e tu ainda diz isto? Fiz-me então entender que, sempre, ele era o comentário de todos pela forma aparentemente suicida que pilotava sua moto em nosso trânsito.

E, ao cabo de alguns instantes, acabaram por concordar que realmente ele sempre parecia estar buscando um acidente ou algo mais. Então, aí, eu reforcei meus cumprimentos e ainda lhe disse que, se o que buscava era de fato sair desta vida, que seguisse naquela balada. Se não era isto, se o acidente havia bastado, que passasse a dirigir de forma civilizada.

Foi algo chocante, sei disso. Para eles e os demais. Fiquei sendo avaliado como um sujeito frio naquela situação. Mas a cada um cabe pensar o que quiser. Não tenho como interferir no juízo de valor que os outros fazem de mim. Apenas disse o que disse, alertando-o e tornando-o ciente de que mais alguém sabia de suas intenções.

Sabe o que aconteceu até este momento? Ele vendeu a moto (ou seus restos) e disse que não quer outra!

E é assim, a cada um o resultado de suas escolhas, livres!

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