Meu celular tem 5 anos. Mais de cinco, na verdade. Meu Pentium II com windows 98 legal é de 1998 - aposentado há poucos dias e que teve festa de 10 anos de vida útil. Meu Pentium IV tem mais de 6 anos com XP legal. E o que isto tem a ver com o quê aqui neste espaço?
Um pouco de saudosismo? Não, não seria este o motivo. Algo a ver com a legalidade? Preservação ambiental? Apego às coisas?
Estava outro dia pensando na riqueza das pessoas. Aliás, na capacidade que elas tem de acumular riqueza, se tornarem prósperas. Certo, prosperidade é um processo e tem a ver com um estado de ser. Mas como, mesmo estando neste processo e neste estado de ser, eu poderia ficar rico se torrasse tudo em cada novidade que me é oferecida? É de pensar? É um bom assunto?
Vejamos então: ficar rico é um assunto deste texto. Lei da atração é outro. Apego? Preservação ambiental? Mas vamos item a item.
O ficar rico é um exercício que nos leva desde entrar num processo de tornarmo-nos prósperos até a saber administrar nossos recursos. E não estou falando somente de dinheiro. Todo e qualquer recurso, até nossa saúde. Até porque a saúde é um recurso da mais alta qualidade e fundamental para todo o restante.
Mas o processo com o dinheiro (o ficar rico) é ao que me referi, afinal. Tenho esses aparelhos há tanto tempo pelo simples motivo que eles funcionam muito bem e resolvem o que necessito de cada um deles. É uma questão, sim, do pensar utilitarista. Os marketeiros não gostam disso, o modelo econômico instalado que prega o consumismo, também não. Mas eu ainda prefiro ser utilitarista neste sentido e guardar ou aplicar meu dinheiro em coisas mais proveitosas do que trocar o celular a cada 6 meses (conheço pessoas assim), ou o PC a cada ano ou dois.
E o mais interessante neste modelo, ou nesse estado de ser de muitas pessoas, é que compram tais produtos sem nem mesmo necessitarem deles. Mas os meus colegas tem?!? Todas as minhas amigas ganharam um celular novo?!? Vamos entender aqui necessitar no sentido da utilidade do objeto.
E a Lei da Atração com isso? Vejamos o comportamento de alguém que gasta de forma desmedida seus recursos, aplicando-os em desnecessidades. Qual é afinal, a idéia que essa pessoa passa para o Universo? Que o dinheiro não lhe é importante, que pode ser gasto em coisas inúteis. Ou dizendo diferente, que pode ser gasto em renovações desnecessárias. E o que retorna disso? Se Você diz, mesmo com atos, que o dinheiro não é valorizado por Você, porque o Universo lhe traria mais dinheiro?
Claro que sim, claro que precisamos gastar o dinheiro, até mesmo para fazê-lo circular e gerar valor, mais bens e meios de vida para mais pessoas. Mas não é jogando o dinheiro em bobagens que colheremos uma ação agradável como retorno.
E isto da Lei da Atração também vale para o que falei sobre os softwares instalados serem legais. Se eu não respeito, não valorizo o trabalho de outros, como vou querer do Universo que o meu trabalho, os meus produtos e serviços sejam valorizados? Isto é uma forma de agir dentro dos preceitos da Lei da Atração, mesmo não estando a mentalizar algo. É ação pura e direta. Por vezes mais eficaz que a mentalização, que o simples pensar.
E o meio ambiente, tem algo a ver com esse assunto aqui? Pois uma orientação que sabemos sobre a Lei da Atração diz respeito ao fato de que sobre aquilo que queremos devemos manter nossa atenção. E o inverso é verdade, aquilo que não queremos, não devemos nem pensar.
A questão ambiental, ou melhor, a necessidade de preservação ambiental é um tema interessante. Muitas e muitas pessoas se ocupam de falar no inverso, de concentrar a sua atenção no inverso de preservação. Falam diuturnamente em destruição. E o que quererão colher com isso? Pois eu evito falar no assunto, de uma forma ou de outra. O que faço é diminuir, pela minha parte, todo o consumo desnecessário de matéria prima. É pouco? Não, tenho certeza que não.
Conheço pessoas que propalam aos ventos seu engajamento em campanhas ambientais. Lutam contra grandes empresas, consumo excessivo de matéria prima, a poluição causada pelos derivados de petróleo... e compram, a todo ano, um celular novo. Ou trocam o carro a todo ano. Ou o PC. Isso é uma atitude de preservação?
E não toquei no assunto do apego. Pois nem parece necessário. O apego é coisa de ego. E o consumo desenfreado de desnecessidades é algo muito egóico, concordam? Você é a mais perfeita criação do Universo, não necessita provar nada a ninguém, nem mesmo a Você. A necessidade de trocar de celular a todo ano, ou de carro, etc, serve para quê, então? Veja bem, Você pode ser milionário sem apego. O não apego não é sinal de pobreza. Isto é uma falsa crença propalada maldosamente.
Quem sabe vale ocupar alguns minutinhos deste domingo para pensarmos nisso?
Ah sim. Duas coisinhas para considerar:
1. Sei que o software é caro, caríssimo eu diria. Usei alguns livres para evitar a pirataria, mas não satisfizeram. Ou eu não me adaptei. Comprei então um computador de outro tipo que vem com tudo 'diferente' dos PCs e tudo legal. Resolvi a questão de softwares caros;
2. Os carros produzidos atualmente tem uma vida altamaente confiável de 4 anos. Com as devidas manutenções, pode-se usar muito bem um carro por até 6 ou 8 anos, sem problemas. Salvo as modificações estéticas de ano a ano para estimular as vendas. Uso um veículo por no mínimo este tempo, estando o atual com mais de 8 anos. Penso, então, que já posso usar uma quota do meio ambiente para trocá-lo por outro novo. Que vai ser conservado por muito tempo também. Que lhes parece?
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