Alinharmos nossos desejos

Ficou de ontem: "se quero o status, não será um carro popular que vai me dar. Ter uma casa própria talvez. Isto é alinhar o motivo básico, a necessidade a ser satisfeita, com o objeto desejado." Este é o quê de tudo. Alinharmos nossos desejos com a motivação que temos, o que queremos satisfazer. Como assim?

A cada vez que Você deseja alguma coisa, alguma vivência, deve avaliar qual o real ou profundo motivo para querer isto. Sua mente inconsciente vai agir sempre no sentido de atender a este quesito, Você poderá estar tentando atingir o que é seu desejo pois lhe parece o mais apropriado.

Voltando ao exemplo do post de ontem - Desejo comprar um carro, o que poderia desejar profundamente a pessoa em questão para acabar por comprar um carro que nem mesmo pode usar regularmente? A possibilidade da mobilidade, dos deslocamentos diários? Já dissemos que não foi isto. O que terá sido?

E a questão maior é a seguinte: este objeto desejado e alcançado, trará felicidade para ele e sua família? Ou será uma despesa e uma diminuição da qualidade de vida da família, tão somente?

Muitas vezes almejamos algo, batalhamos, sonhamos com aquilo, até que conseguimos. Passado algum tempo, damo-nos conta de que aquilo veio mais para atrapalhar, ou simplesmente não satisfaz o que eu queria suprir.

E é o que me parece vai acontecer com o cidadão em questão. O carro adquirido não é, provavelmente, o que lhe supriria seu profundo desejo. Tomara que ele entenda isto a tempo de mudar seus pensamentos e corrigir o curso das coisas. Note-se que o preço que pagaram pelo carro é o mesmo que nós pagamos pelo terreno que construímos nossa casa. Para quem não tem uma casa própria, paga aluguel, seria um caminho mais estável.

E ainda, um carro, mesmo parado na garagem, gera despesas e desvalorização. Um terreno, mesmo ainda não ocupado e tendo impostos a pagar, está sempre valorizando.

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Seguiremos amanhã com o exemplo: Como vou satisfazer minha necessidade de liberdade para viver viajando pelo mundo?

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