A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

20 janeiro, 2011

A administração de seu dinheiro

Voltando à administração de seu dinheiro, vamos lembrar algo que dissemos em Como administrar seu dinheiro para sair do buraco. Lá falamos de: "O grande desafio da vida parece que é mesmo o de sair da roda. Da gaiolinha de hamster. Fugir da eterna rodinha onde a maioria fica inserida por muitos e muitos anos." E a questão é justo esta, como fazemos isto?.......

Por que Você compra?

Ainda naquele artigo, falei: "...somos ensinados a sermos empregados. E se Você é ensinado a ser empregado, também é ensinado a ser um consumista por indução. O que a TV e outros meios de massificação lhe dizem, Você faz." Pequenas coisas como comprar uma TV de nova tecnologia porque é o que é moda, é o que vale a pena ser feito, muito embora a sua ainda esteja funcionando muito bem e tenha boa imagem.



Mas eu nem vejo os comerciais, diriam alguns. Sim, mas Vocês que nem vêem os comerciais, ao chegar nas lojas de roupas, por exemplo, não irão justamente comprar o modelito que seu ator ou atriz preferidos usaram em tal filme ou novela? Este recurso é muito usado nos meios de comunicação, não só o comercial direto.

Ao que interessa

Buenas, na verdade sei que é difícil demover as pessoas da idéia de que são imunes a tais meios de massificação. Dificilmente deixarão de ver passivamente os meios de comunicação. E com isto quero dizer que podemos perfeitamente assistir ao que é apresentado em jornais, revistas e televisão, mas sempre com a consciência  crítica sobre o que vale a pena ser visto ou sabido e o que é empulhação, maracutaia, tentativa de lhe tornar um número que apenas consuma o que é indicado.

Não sou um exemplo neste quesito para ninguém, (ou queria ser?) mas temos um pequeno aparelho de televisão ainda com tubo de imagem, daqueles mais antigos (jurássico, disse ainda ontem um amigo) que tem uma imagem excelente. E nele somente assistimos DVD ou ouvimos música. Não há sinal de televisão por aqui, necessitaria de uma boa antena, coisa que nos negamos a instalar. Pois já foram lançadas algumas novas tecnologias para "imagens espetaculares, o cinema como Você nunca viu antes, imagens com mais nitidez e realidade", e nada disto nos comoveu.

Uma regra de ouro

Então, deixe de ser consumista por indução. Pare de se deixar levar por propagandas ilusionistas que desejam lhe vender o que Você não necessita, muito embora lhe digam que Você ficará mais feliz com aquilo. Feliz ficará quem lucra com isto, mais pobre ficará um planeta que é sucateado em função do modelo econômico em que adotamos ou aceitamos viver, o do consumo.

Uma regra de ouro que adotei há muito tempo, numa ocasião em que os planos econômicos me pegaram desprevenido e me vi repentinamente sem ter como pagar as contas no fim do mês, foi a seguinte: Classifico tudo em "Quero, necessito e necessito muito". Avalio muiiiiito o "quero". Se realmente vale ou não vale a pena comprar. Normalmente é relevado anão ser que vá para a categoria do "necessito". Quanto aos "necessito", tomo mais cuidados para não relevar algo que seja importante para minha vida. Mas também avalio muito, por vezes deixando ir para a categoria do "Necessito muito", que são aquelas coisas imprescindíveis, como o rancho no mercado, a gasolina para o carro, sua manutenção, etc.

E a vida, o lazer, a diversão?

Sei que há quem pense: "esse cara é um vinagre, não se diverte, não gasta com nada" Pois estão redundantemente enganados. Com a medida certa, estes são itens imprescindíveis, claro. A vida é imprescindível! Uma TV poderá não ser. Gozar a vida, um fim de semana, um momento com a família ou amigos, é algo maravilhoso. Mas não necessita ser feito com aquela roupa que o ator da novela usou (e que custa muito mais que outras semelhantes), nem com o celular de cinco chips e com duas câmeras sobre a mesa. Estes são itens dispensáveis.

Vale lembrar a frase que está na barra direita deste blog: "No fim da vida, a maioria dos homens percebe, surpresa, que viveu provisoriamente e que as coisas que largou como sem graça ou sem interesse eram, justamente, a vida." (Irvin Yalom em A Cura de Schopenhauer. p. 93). Pois é disto que estou falando, a vida é muito mais simples e maravilhosa do que a maioria tenta lhe dizer que é. E digo mais: costumamos sim ir ao cinema, jantar fora regularmente, algum show, teatro e muitas viagens. Tudo numa certa medida.


O que necessitamos para nos sentirmos felizes?


Pois comecei este artigo querendo responder à questão: "O grande desafio da vida parece que é mesmo o de sair da roda. Da gaiolinha de hamster. Fugir da eterna rodinha onde a maioria fica inserida por muitos e muitos anos." E já comecei a responder, acreditem! O que primeiramente devemos cada um avaliar é: o que necessitamos para nos sentirmos felizes? Minha resposta para ser direto é: nada! Sou feliz e ponto. Tudo que é externo não interfere na minha condição interna. Só se eu deixar. Claro que há momentos de maior alegria e alguns tristonhos. Mas não podem interferir na felicidade!


Cabe aqui um paralelo: a origem da palavra felicidade e prosperidade são a mesma. E que tem isso? Tem que cada palavra tem sua energia e significado e atua em nós de determinada forma. Então vejamos: Você acha que uma empresa próspera não tem aqueles dias em que não lucra nem para pagar as contas? Claro que tem! Ocorre que estes momentos (tristonhos) não lhe são dominantes, não são o resultado final. O resultado final é que tal empresa é próspera, independente de se em um dia lucra milhões e noutro não paga a folha de pagamento. O estado de ser próspera da empresa é o que vigora. 


Então, pelo significado da palavra, felicidade também é um estado de viver, independente de cada momento individualmente.


Por vezes temos que começar a gastar mais para sairmos da Corrida dos Ratos

A idéia de hoje era responder a questão do início: "como sair da rodinha do hamster". Vamos seguir neste tema, vamos aos poucos, degrau a degrau. Aqui tratamos de mostrar uma idéia de como Você pode mudar seus conceitos a respeito de necessidades. Como Você pode (ou deveria) melhor avaliar o que realmente é importante e o que lhe vendem como importante. Já contei que meu
Pentium IV tem mais de 6 anos. E funciona perfeitamente, sendo nele onde escrevo agora.


E o que digo com gastar mais: que todas as coisas que Você adquire, ou muitas delas, podem ser mais gastas antes de serem trocadas por outras da moda, ou cor da estação, ou com imagem melhor, ou, ou, ou... Meus olhos não distinguem, percebo, os milhões de pontos de pixels que um TV moderno tem a mais do que um mais antigo. Só a tecnologia consegue medir isto. Então, é necessário? Para quem?

Amanhã vamos falar mais sobre o "Gastar mais para sair da rodinha de hamster" e de "comprar coisas mais caras para economizar". Por agora, sugiro que Você leia: Como Você administra seu dinheiro?, Com ganhar dinheiro e o multiplicar, Qual seu objetivo em ganhar dinheiro?. Estes artigos deram origem a esta seqüência que estamos apresentando aqui.

Concorde, discorde, comente. Participe!

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