A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade. Buda

19 janeiro, 2011

Como usar nossas referências

Como assim, como usar nossas referências? De que estou falando aqui? Hoje não vou dar seguimento às questões dos últimos dias sobre administração financeira, ou cuidados com sua prosperidade, assuntos que abordamos nos últimos dias. Quero falar sobre um tema um tanto interessante e que levanta, algumas vezes, boas discussões. E o tema é:....  

A que devemos e a que não devemos dar nossa atenção? Sabemos da descrença dos mais céticos sobre o que diz a lei da atração. Concordo com todos Vocês, como bem já falei aqui. Ocorre que a forma como nosso cérebro armazena informações e a forma como pensamos, baseadas nestas mesmas informações armazenadas, tem tudo a ver com monitorar onde colocamos nossa atenção.


A história nos dá fatos para nos apoiarmos e criarmos

Ontem encontrei uma pessoa com quem trabalhei e com quem não encontrava a cerca de uns 20 anos. E posso dizer que vinha pensando nesta e em outras pessoas desta época, pessoas que não mais tive notícias ou contato. Meus pensamentos giraram em torno de: ainda estarão naquela empresa? Como será que suas vidas se desenrolaram? Estarão todos bem e prósperos? Enfim, curiosidade de saber sobre pessoas com quem troquei horas de convivência diária por alguns anos.

E eis que encontro uma dessas pessoas. E querem saber? Acabou referindo durante nossos breves momentos algumas daquelas pessoas do meu passado com quem ela teve algum contato nos últimos tempos. E me deu notícias de todos eles. Referiu, além dela mesma, mais 6 ex-colegas de trabalho. E na vida de todos eles, incluindo ela, aconteceu algum infortúnio, doença grave, acidente doméstico com seqüelas, morte inesperada, perdas financeiras graves, assalto também com seqüelas. Chega! Bom, acaba que posso dizer que não foi um bom encontro. Mas me deu as notícias de que queria saber. Claro que gostaria mais se tivessem sido boas notícias, mas foi a realidade de seus destinos.

Aqui entram as referências

Nossa mente assimila e grava todas as informações e fatos de que tem conhecimento, os que vivemos e os que imaginamos viver. Todos! E nossos pensamentos em resposta aos fatos do mundo são baseados nestas mesmas nossas referências. É por isso que fica difícil elaborarmos ou termos como solução a alguma questão ou fato, respostas que não estejam de alguma maneira ligada ao que já vivemos, conhecemos ou imaginamos.

No caso em questão, as notícias serviram-me para valorizar ainda mais, e muito mais, o que tenho conquistado junto com minha família nestes últimos anos. Sim, algo como, vendo a desgraça alheia, perceber que tenho muito. Parece um pensamento mesquinho, mas não vejo assim. É uma referência.

Vejamos: conquistar o primeiro lugar nas notas na escola só tem valor porque outros não conquistaram notas melhores. Ser o único da classe a passar no vestibular tem um sabor de vitória, porque os demais fracassaram. Ganhar uma corrida tem valor pelo mesmo motivo, todos os demais perderam. Então, ver-me como alguém que pode ficar alegre e agradecido pelo que tem, é mais acentuado quando vemos que alguns que estiveram emparelhados conosco (e possuíam as mesmas condições) não tiveram a mesma sorte. Assim como, na mesma medida, ao vermos uma situação de uma dessas pessoas estar muito melhor, podemos avaliar o quanto podemos ou poderíamos ter ido mais longe. Aqui serviria de estímulo. Sendo também uma referência.

Assim devemos usar as referências...

Mas com isso não quero dizer que devemos ficar olhando as desgraças ou desencantos alheios para nos sentirmos melhor. Devemos, isto sim, ter sempre mais gratidão e alegria pelo que temos. Olhar os mais bem sucedidos, ver como chegaram lá e buscar o caminho que também nos leve até mais sucesso.

Se não temos a capacidade de criar, devemos ter a humildade de copiar. Rolim Amaro

As referências são os fatos que nos cercam. Prestar atenção aos melhores fatos é, com certeza, muito mais útil, porque nossa mente funciona como falamos acima: tudo o que vamos elaborar como resposta à vida, apóia-se no que temos gravado em nossa mente. Fatos vividos, sabidos ou imaginados.

Faça isto então

Use as referência que tem na sua vida, sua rotina, seus familiares, para avaliar seu nível de conquistas. Mire-se, preferencialmente, naqueles que chegaram mais longe para se inspirar, para poder ver que é possível! Veja a situação dos que não foram tão bem assim, para dar valor ao que tem, sem ficar a se queixar  dos outros, do mundo,  da vida.

E procure sempre dar mais atenção ao que há de bom, ao que acontece de bom, a aprender o que de melhor se pode fazer, a ler mais livros que façam sua mente voar, exercitar-se, armazenar boas referências. Lembre: é nestas referências que sua mente vai se basear para lhe dar respostas de ação em sua vida.

Concorde, discorde, comente. Participe!


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